No primeiro post deste blog, onde se lê:
“O Brasil é o país onde vandalismo é chamado de raiva e crime de pobreza.”
Leia-se:
“O Brasil é o país onde vandalismo é chamado de raiva, crime de pobreza e pichação de arte.”
Acompanho estarrecida notícias sobre artistas, políticos e o próprio Ministro da Cultura apelando para que a justiça liberte a jovem gaúcha Caroline Pivetta (piada pronta), que foi presa há 40 dias em flagrante pichando o prédio da Bienal de Arte Paulistana e que, entre outros crimes, estava no meio do grupo que pichou a faculdade de Belas Artes como apresentação do TCC de um aluno que se sentia oprimido (???).
Ela diz que sentiu inspiração e foi fazer sua arte.
Claro, se é fácil assim o maníaco do parque poderia ter sido solto com o argumento de: “estuprei porque estava de pau duro”.
Uma horda invade um local público para depredar seu interior e isso é arte, porque, afinal, eles têm boas justificativas para seus atos:
“Não há duvidas que é errado pichar um espaço privado (fato), mas um ambiente público, em que o meio social pode ser interagido com a arte de rua, isso é totalmente válido e divertido de se ver…”. Claro, eu trabalho em um prédio público, não me agüento de rir ao imaginar um grupo invadindo minha sala para depredá-la.
“Essa é mais uma prova que “cultura” é coisa pra peixe grande, pra gente de posse, pra high society. Espaço na Bienal só tem gringo… vai eu lá tirar a roupa e esperar a ajuda do povo pra me vestir, comer e dormir? Puta hipocrisia barata!”. Claro, e quem odeia a “arte” deles têm é que ficar quietinho, afinal, são burguesinhos elitistas contra artistas que expressam os sentimentos de uma nação. E, se alguém tentar fazer algo contra, a ficha corrida deles, inclusive da Caroline, mostra o fim que esta pessoa terá.
“O espaço vazio era uma lacuna a ser preenchida”. Palmas para a nova geração de pensadores brasileiros. Ninguém falou pra ela concluir pelo menos o ensino fundamental e preencher a própria cabeça.
Outros dizem que no Brasil ladrão de galinha não fica preso e a garota é bode expiatório, como se o fato de a justiça não ser assim tão justa mudasse o fato de que ela foi pega no ato de um crime. Estamos nivelando por baixo, ao invés de começar por algum lugar, deixamos passar, afinal, já deixamos passar há tanto tempo.
“O Brasil é o país onde vandalismo é chamado de raiva e crime de pobreza.”
Leia-se:
“O Brasil é o país onde vandalismo é chamado de raiva, crime de pobreza e pichação de arte.”
Acompanho estarrecida notícias sobre artistas, políticos e o próprio Ministro da Cultura apelando para que a justiça liberte a jovem gaúcha Caroline Pivetta (piada pronta), que foi presa há 40 dias em flagrante pichando o prédio da Bienal de Arte Paulistana e que, entre outros crimes, estava no meio do grupo que pichou a faculdade de Belas Artes como apresentação do TCC de um aluno que se sentia oprimido (???).
Ela diz que sentiu inspiração e foi fazer sua arte.
Claro, se é fácil assim o maníaco do parque poderia ter sido solto com o argumento de: “estuprei porque estava de pau duro”.
Uma horda invade um local público para depredar seu interior e isso é arte, porque, afinal, eles têm boas justificativas para seus atos:
“Não há duvidas que é errado pichar um espaço privado (fato), mas um ambiente público, em que o meio social pode ser interagido com a arte de rua, isso é totalmente válido e divertido de se ver…”. Claro, eu trabalho em um prédio público, não me agüento de rir ao imaginar um grupo invadindo minha sala para depredá-la.
“Essa é mais uma prova que “cultura” é coisa pra peixe grande, pra gente de posse, pra high society. Espaço na Bienal só tem gringo… vai eu lá tirar a roupa e esperar a ajuda do povo pra me vestir, comer e dormir? Puta hipocrisia barata!”. Claro, e quem odeia a “arte” deles têm é que ficar quietinho, afinal, são burguesinhos elitistas contra artistas que expressam os sentimentos de uma nação. E, se alguém tentar fazer algo contra, a ficha corrida deles, inclusive da Caroline, mostra o fim que esta pessoa terá.
“O espaço vazio era uma lacuna a ser preenchida”. Palmas para a nova geração de pensadores brasileiros. Ninguém falou pra ela concluir pelo menos o ensino fundamental e preencher a própria cabeça.
Outros dizem que no Brasil ladrão de galinha não fica preso e a garota é bode expiatório, como se o fato de a justiça não ser assim tão justa mudasse o fato de que ela foi pega no ato de um crime. Estamos nivelando por baixo, ao invés de começar por algum lugar, deixamos passar, afinal, já deixamos passar há tanto tempo.